D&D em GESTÃO EMPRESARIAL DE ALTA PERFORMANCE- NOSSO SUCESSO VEM DE IDENTIFICAR E INTEGRAR PESSOAS DE TALENTO!

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

DEPRESSÃO E FELICIDADE NO MUNDO MODERNO

A depressão é a doença que segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, será a mais comum nos próximos vinte anos.
Depressão não é tristeza
Tristeza é um sentimento natural, próprio da vida, e flutuante. Não estamos todo dia tristes ou todo dia felizes. Momentos de alegria e tristeza se alternam no mesmo dia. A depressão é doença e necessita de tratamento.
Ela é recorrente?
Sim. Quem teve um episódio depressivo tem cerca de 50% de chance de se deprimir novamente. Para quem teve dois episódios a possibilidade aumenta para 70%, se teve três episódios passa para 90%.
Depressão e Genética
Existe uma predisposição genética para a doença, mas não é determinante. A pessoa pode nascer com essa vulnerabilidade e não desenvolver a doença. Outros fatores podem desencadeá-la como um intenso stress físico ou psicológico.
Quais os sintomas da depressão?
Os sintomas da depressão podem ser diferentes entre as pessoas. Porém, há três características básicas que dão origem a vários sintomas. São elas:
Inibição psíquica: manifesta-se como uma lentidão dos processos físicos e psíquicos em sua globalidade e atividade corpórea. O indivíduo torna-se apático, desinteressado e desmotivado, com dificuldade em suportar tarefas do cotidiano. O comprometimento dos campos da consciência e da motivação resulta na dificuldade em manter um bom nível de memória, rendimento intelectual e atividade sexual.
Estreitamento dos interesses:
A perda da capacidade para sentir prazer acompanha o quadro clínico da depressão. Perde-se o prazer por todas as atividades antes prazerosas. O ponto mais alto desse fenômeno de perda do prazer é a anedonia, que é a incapacidade em sentir prazer por todas as coisas.
Sofrimento Moral
Manifesta-se através de sentimentos de autodepreciação, auto-acusação, inferioridade, incompetência, pecaminosidade, culpa, rejeição, feiura, fraqueza, fragilidade... A auto-estima é a imagem valorativa que a pessoa tem de si mesma e na depressão essa imagem está depreciada no aspecto que mais incomoda o paciente.
A doença tem cura?
Sim, com tratamento médico e psicológico. A depressão, como qualquer distúrbio mental é cercada de preconceito. No entanto, o paciente deve lutar contra o preconceito que ele possa ter em relação à essa doença, aceitá-la e enfrentá-la com tratamento adequado.
AS IDADES DA DEPRESSÃO
Pesquisa com 2 milhões de pessoas mostra que a felicidade da juventude retorna na velhice.
20 anos - a idade do otimismo
Os jovens são felizes e olham o futuro com confiança. Motivos:
Conquista da independência econômica com o primeiro emprego;
Perspectivas de se realizar profissionalmente;
Poder de decisão sobre a própria vida, sem responsabilidades familiares;
Visão romântica dos relacionamentos amorosos.
40 anos - o fundo do poço
O maior percentual de pessoas deprimidas ou infelizes se concentra nessa faixa. Motivos:
Frustração por metas não alcançadas;
Acúmulo de responsabilidades com o trabalho e a família;
Separação do cônjuge;
Medo de perder o emprego (e não conseguir recolocação)
70 anos - a surpresa
Entre idosos que gozam de boa saúde, o nível de felicidade volta a ser o mesmo dos 20 anos. Motivos:
Aceitação da trajetória percorida na vida;
Os fracassos são subestimados;
Diminuição das pressões familiares;
Satisfação por cuidar de si próprio, sem depender da ajuda alheia;
Sensação de dever cumprido.
Felicidade: o que se entende por isso?
Há dois sentidos na noção de felicidade: estar feliz e ser feliz. O primeiro é um estado de ânimo, que é circunstancial. O segundo decorre de uma avaliação que a pessoa faz sobre a vida, sobre o conjunto de sua trajetória, considerando os componentes afetivos, profissionais, espirituais, de relacionamento. As pesquisas apresentadas aqui dizem respeito a essa segunda dimensão, a do ser feliz.
Dinheiro traz felicidade?
Sim para as faixas de menor renda, para resolver problemas elementares e necessidades genuínas. O vínculo entre renda e felicidade diminui a partir de uma renda um pouco mais alta - cerca de 20 mil dólares anuais no caso do americano, o mais estudado. E volta a ficar forte quando a renda é mais elevada - cerca de 80 mil dólares anuais.
O que há por trás disso: à medida em que uma sociedade prospera, as pessoas passam a considerar muito mais a sua posição relativa do que o seu nível de bem-estar absoluto, ou seja, começam a se comparar muito mais com outras pessoas. Eles passam a competir pelos chamados bens posicionais, cujo valor não é a satisfação que trazem diretamente à pessoa, mas o fato de que os outros não os possuem.
Trabalho e felicidade
Aristóteles (filósofo grego) diz: "O prazer aperfeiçoa a atividade". Se você faz algo que gosta muito provavelmente vai se tornar muito bom na sua respectiva atividade. Vai conseguir reconhecimento inclusive monetário. Então, o segredo de uma vida bem conduzida está nessa convergência: achar uma atividade que garanta uma renda e encontrar nela uma fonte de satisfação, crescimento e um sentido de realização. Uma atividade que é um tormento em nome de uma renda no final do mês, conduz a estados depressivos.

Fonte: Dra. Alexandrina Meleiro e Professor Eduardo Giannetti da Fonseca

6 comentários:

  1. Qual a forma de tratamento pra quem não aceita que está doente?

    ResponderExcluir
  2. As vezes eu me sinto como se estivesse acuado. Não tenho vontade nem de sair da cama. Mas, graças a Deus, é só preguiça! E eu já encontrei uma atividade que me dá prazer. Me realizo dividindo o meu conhecimento, ministrando cursos. Só falta começar a ganhar dinheiro com isso...

    ResponderExcluir
  3. Josy, não existe como tratar alguém que não quer se tratar. As pessoas mais próximas devem tentar ajudá-la, tentando conscientizá-la e convencê-la a procurar ajuda. Mas, infelizmente, nada acontece se a própria pessoa não desejar sair desse buraco negro!

    ResponderExcluir
  4. Rogerio, o dinheiro é consequência de competência e profissional competente é aquele que gosta do que faz, estuda muito e se dedica sempre. Vc já ouviu falar do CHA da competência? Conhecimento, Habilidade e Atitude. Depois disso, é só esperar o resultado financeiro, ele com certeza virá!

    ResponderExcluir
  5. Evidentemente e falando como um leigo no assunto, existem casos e casos e não existe uma pessoa igual a outra. Falando particularmente e sobre o que se passa cá em casa: Estando nós incluídos no "sistema" (infelizmente),e portanto quando "ele" não tem pena nem compaixão por ninguém, levando em conta a tal depressão, pode parecer irônico, mas não temos tempo para "tal" coisa, pois as contas, compromissos e responsabilidades chegam todos os dias, todos os meses e estes não se pagam com depressões, internamentos ou coisas deste tipo, é bola prá frente(trabalho) e fé em Deus!!! Não esquecendo do que referi acima, há casos e casos!!!!!!!!!!!
    * Parabéns pelo blog, se me permite estarei sempre que possa a segui-lo e comentando.

    ResponderExcluir
  6. Obrigada Ricardo, contarei sempre com seus comentários para enriquecer o blog! Infelizmente, nem todas as pessoas possuem essa força interior, muitas vezes por uma história traumática, capaz de fazê-la superar todos os reveses da vida. Elas também possuem compromissos a cumprir, mas chegam em tal estado, que nada mais importa. Eu vivo isso em consultório e sinto o buraco negro em que ela se encontra, tendo que sair disso urgentemente, e sem motivação alguma para tal. Precisamos conscientizar as pessoas sobre essa doença, para que cada vez mais, elas busquem ajuda o quanto antes.

    ResponderExcluir