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sábado, 6 de agosto de 2011

PENSAR GORDO E PENSAR MAGRO: A DIETA DO PENSAMENTO

A psicóloga americana Judith Beck, autora do livro Pense Magro - A Dieta Definitiva de Beck, lançando mão da terapia cognitivo-comportamental oferece o caminho para perder os quilos a mais: deixar de "pensar gordo" e passar a "pensar magro". O objetivo é, por meio da combinação do confronto e resistência, "desligar" os comandos cerebrais que acionam os pensamentos distorcidos, no caso, aqueles que levam as pessoas a empanturrar-se. De fato, na maioria das vezes, as pessoas que pensam gordo, o fazem por causa de uma associação meramente subjetiva entre comida e determinados sentimentos. Há as que comem porque estão felizes, e as que comem porque estão infelizes, as que se empanturram porque estão numa festa, ou se empanturram por estarem completamente sozinhas. Desconectar apetite e situação, eis a chave da terapia. O programa proposto por Judith estabelece seis semanas - mais precisamente 42 dias - de excercícios práticos para desprogramar o cérebro da vontade injustificável de comer.
1- Sobre a fome e a vontade de comer
Quem pensa gordo considera fome qualquer vontadezinha de comer. Pouco depois de uma boa refeição, se sente vontade de tomar um sorvete, não hesita em fazê-lo sob a justificativa: "Bateu uma fome de sorvete!"
Quem pensa magro resiste à tentação. "Gostaria de tomar um sorvete mas acabei de comer" E não come.
2- Sobre a tolerância à fome e o desejo incontrolável de comer
Quem pensa gordo, quando sente fome, não aguenta esperar pela próxima refeição. A fome ou o desejo de comer são encarados como emergência. Ele não consegue se desligar. Fica remoendo essas sensações e pensando apenas em comida, ansioso para saber quando poderá comer novamente.
Quem pensa magro consegue se desligar. É capaz de driblar a fome ou o desejo de comida e esperar pacientemente pela próxima refeição.
3- Sobre quando parar de comer
Quem pensa gordo não sabe a hora de parar de comer. Sente compulsão em esvaziar o prato, o pacote de salgadinho, o pote de sorvete ou a caixa de chocolate. Gosta inclusive da sensação de ter comido exageradamente.
Quem pensa magro come até o ponto em que se sente satisfeito. Ainda que a comida esteja deliciosa e o prato não esteja vazio, ele acha mehor cruzar os talheres do que continuar a comer. Se duas bolachas foram suficientes para matar a fome ou a vontade de comer, ele fecha o pacote e guarda o resto para depois.
4- Sobre quanto comer
Quem pensa gordo não presta atenção em quanto come, e com isso, ilude-se frequentemente a respeito do  tamanho das porções. É capaz de devorar um pote de sorvete em pé , ao lado da geladeira ou um pacote de batatas fritas enquanto assiste televisão.
Quem pensa magro tem uma boa idéia de quanto come. Quando exagera, automaticamente come menos na próxima refeição.
5- Sobre o bem-estar proporcionado pela comida
Quem pensa gordo, diante de um aborrecimento ou tristeza, costuma buscar conforto na comida. É como se o ato de comer tivesse o poder de desviá-lo dos pensamentos negativos e aliviar-lhe o sofrimento psíquico. Não se dá conta, porém, de que esse bem-estar é passageiro
Quem pensa magro se está chateado ou triste constuma perder a vontade de comer. Jamis recorre a comida para aliviar suas aflições psicológicas.
6- Sobre ganhar peso
Quem pensa gordo ao ver a balança subir (ainda que um pouquinho) é tomado por uma profunda sensação de desesperança e desamparo "Nunca conseguirei emagrecer" ou "Isso é terrível". Para compensar essa frustração, ataca a geladeira.
Quem pensa magro, ganhar um pouco de peso não representa nenhuma catástrofe. Ele acredita que voltará a emagrecer e se mantém firme na dieta, reduz ainda mais a quantidade de calorias ingeridas e aumenta a intensidade dos exercícios físicos.
7- Sobre quanto as outras pessoas comem
Quem pensa gordo é acometido por um sentimento de injustiça. Ele não se conforma com o fato de que outras pessoas possam comer tudo e na quantidade desejada. Não se dá conta de que a maioria dos magros tem de se esforçar para manter a linha.
Quem pensa magro tende a aceitar com resignação as restrições alimentares . Na maioria das vezes come porções menores do que gostaria e deixa de ingerir determinados tipos de alimentos, e não faz disso um tormento. Não fica o tempo todo pensando no bolo de chocolate ou na coxinha que teve de recusar.
8- Sobre o fim da dieta
Quem pensa gordo quando emagrece, tende a interromper a dieta e a retornar aos antigos hábitos alimentares como se estivesse imunizado contra os quilos em excesso.Obviamente, volta a engordar e volta a fazer regime... Passa sua vida sob o efeito sanfona.
Quem pensa magro sabe que o controle alimentar é para sempre. Encara essas restrições com naturalidade e, desse modo, até se permite cometer um excesso alimentar vez por outra.

A dieta de Judith Beck não é um regime alimentar e sim, um treinamento psicológico.Com uma programação mental adequada, qualquer dieta razoável dá certo, defende ela.
Pensar magro demanda empenho e disciplina. Envolve cultivar melhor as emoções e adquirir novos comportamentos. A perda de peso não é da noite para o dia. Em situações mais difíceis , para previnir as recaídas, seguir o manual não é suficiente. Torna-se necessário recorrer a um terapeuta.

Algumas estratégias usadas pela psicóloga:
1-   Anotar em um cartão e carregá-lo consigo as vantagens de emagrecer
2-   Monitorar por escrito a alimentação
3-   Cultivar o hábito de comer sentado à mesa, sem pressa
4-   Escolher um técnico da dieta, que pode ser um profissional ou um amigo que vai acompanhar
     e estimular
5-   Conseguir diferenciar a fome da vontade de comer
6-   Aprender a tolerar a fome
7-   Criar o hábito de pesar-se uma vez por semana e anotar fazendo um gráfico
8-   Praticar excercícios físicos
9-   Desenvolver o costume do auto-elogio
10- Treinar a auto punição

Como funciona o cérebro dos gordos:
As sensações de fome e de saciedade dependem de uma rede complexa de substâncias que agem em diversas áreas do cérebro, especialmente no núcleo arqueado, estrutura localizada nas profundezas do hipotálamo. O descompasso nessa química está associado a falhas no circuito do controle alimentar.
Hormônios:
Leptina:
Secretada pelas células adiposas, é conhecida como hormônio da saciedade. O cérebro dos gordos porém, tende a ignorar os sinais enviadospela leptina e não reconhece o momento de cruzar os talheres.
NPY:
Produzido no cérebro, o neuropeptídio NPY é potente estimulador da fome. Por razões ainda desconhecidas os gordos apresentam quantidades elevadas de NPY.
Endocanabinóides:
Quando agem no cérebro esses neuropeptídios têm grande influência no prazer proporcionado pela comida e no controle do apetite. Em estado de hiperatividade , como é o caso dos gordos, eles retardam a saciedade.
Orexina:
Envolvida no controle do apetite e nos ciclos do sono e da vigília, a orexina não funciona adequadamente no organismo dos gordos, estimulando a fome.
Grelina:
Produzida principalmente no estômago, ela avisa ao cérebro que é hora de comer. Os obesos são mais suscetíveis à ação da grelina.
PYY:
Sintetizado no intestino, o PYY é o hormônio encarregado de levar ao cérebro a informação "Eu estou satisfeito". Nos gordos os níveis de PYY são baixíssimos.

A mente, com pensamentos errôneos, uma programação mental inadequada, falta de consciência das emoções e do que fazer com elas, geram males físicos. Existe uma causa emocional que trará consequências no corpo físico. A obesidade é uma questão muito complexa e quando a pessoa não consegue sozinha, deve ser tratada por especialistas como médicos, psicólogos, nutricionistas, personal trainer. Mas, como em qualquer problema, o principal é a vontade e determinação de quem quer se curar, correndo atrás da sua saúde e da sua FELICIDADE!!!
Na luta contra o excesso de peso não há milagres, é preciso muito trabalho!
Vá a luta!


7 comentários:

  1. Te falar que minha irmã precisa ler isso urgentemente!

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  2. Sensacional! E acho que pode ser aplicado à cachacinha tb, não?

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  3. Rogerio, você tem razão, pode ser aplicado também à bebida, refrigerantes... tudo que for calórico. Mas, aguarde a próxima matéria que falaremos sobre a cachacinha e muito mais...
    Obrigada pelo comentário!

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  4. Eu já indiquei Valência, ela anda numa correria danada com um casório aí... Agora me diga uma coisa, o que pensar pra conseguir beber água com regularidade? Esse sim, é um sério problema pra mim!!!

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  5. Pois é, no começo tem que se forçar a beber. Coloque uma garrafa 1,5 lt na sua frente e se obrigue a beber durante o dia. À noite coloque um copo no seu criado mudo e tome ao acordar. Aos poucos vc sentirá sede e ficará louca para beber água. Hoje vc sente sede mas nem percebe, não dá a devida atenção em função da falta de hábito. Acredite, te garanto por experiência própria que isso dá certo! Boa Sorte e mãos à obra!

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  6. Vou tentar! E tomara que funcione viu, outra crise de rins tô fora!

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