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terça-feira, 18 de outubro de 2011

PSICOTERAPIA: PARA QUÊ?


Atualmente, é frequente as pessoas dizerem que estão estressadas, que alguém na família está com depressão ou que a escola recomendou que o filho vá ao psicólogo. A Psicoterapia hoje é um recurso de prevenção e de tratamento, podendo ser utilizada por um motivo específico e por curto período ou, então, em diferentes fases da vida. Para uns, tratamento, para outros, sinal de modernidade.
Mas a busca é sempre por maior bem estar.
Prevenir é sempre melhor do que tratar -
Ter um tempo só seu e escolher o que deve ser falado, com uma escuta profissional e neutra, que favoreça o autoconhecimento, é o que muitos procuram e é esse o benefício da psicoterapia. Quando nos conhecemos melhor fica mais fácil dizer não sem sofrer e dizer sim  para os desafios que irão nos desenvolver. Quem se conhece faz melhores escolhas e sofre menos.

Tratamento: dificuldades x transtornos
Normalmente, não se percebe que é necessário procurar ajuda até que alguém diz: você precisa se tratar.
Dificuldades causadas por conflitos conjugais, problemas no trabalho, luto, menopausa, envelhecimento, fobias, depressão leve, estresse pós-traumático são algumas situações que a psicoterapia pode resolver.
Alguns vivenciam essas situações com tranquilidade. Outros podem ter muita dificuldade e, nesse caso, quanto antes buscar ajuda, melhor.
Há diferença entre uma simples dificuldade e um transtorno. Problemas mais graves, com alterações fisiológicas, como depressão severa, delírio ou alucinação, em geral , podem exigir prescrição de medicamento, que só um médico pode fazer. O Psicólogo, formado em psicologia clínica, realiza a psicoterapia e o psiquiatra, formado em medicina, é o profissional habilitado para prescrição de medicamentos, quando houver necessidade.

Abordagens na Psicoterapia
O objetivo principal de qualquer psicoterapia, independentemente da abordagem ou técnica, é encontrar formas, em conjunto com o paciente, para aliviar seu desconforto. A busca pelo psicoterapeuta certo para você nem sempre é fácil. Pode-se não encontrá-lo da primeira vez. É necessário, além da boa indicação e das qualificações técnicas, empatia pela pessoa. E o mais importante é não desanimar.
1- Psicanálise
Desenvolvida por Sigmund Freud. O psicanalista (graduado em qualquer curso superior e com formação posterior de quatro anos em psicanálise) busca trazer à luz as experiências passadas inconscientes, que podem ter provocado problemas psíquicos. É famosa por utilizar o divã, que favorece a postura relaxada, onde o paciente fala (ou não) tudo o que lhe vem à mente. O analista escuta e faz interpretações quando percebe uma oportunidade para que o paciente torne consciente um conteúdo reprimido que precisa ser esclarecido. A fala ajuda a elaborar as questões que fazem o paciente sofrer.
2- Terapia cognitiva-comportamental
Considera o que o paciente traz como problema atual, suas vulnerabilidades, predisposições, naquilo que apresenta como desencadeador do problema e o que mantém esse problema. Esse tipo de abordagem tem um objetivo definido: a modificação dos padrões de comportamento que estão causando o sofrimento. É uma abordagem muito bem sucedida no tratamento dos medos e fobias, como medo de viajar de avião, dirigir, permanecer em lugares fechados, mas também é bastante efetiva para outras questões.
3- Terapia Breve
É chamada de breve porque tem um tempo de duração limitado. Pode utilizar várias abordagens, como a psicanalítica, comportamental, psicodramática, etc..
Qualquer que seja a abordagem tem uma questão específica do paciente, que será o foco a ser trabalhado terapeuticamente.
Foi desenvolvida nas últimas décadas nos Estados Unidos e na Europa em resposta âs demandas por atendimentos psicoterápicos menos longos que os até então utilizados pela psicoterapia tradicional existente.
4-Terapia Analítica
Desenvolvida por Carl Gustav Jung, ele nos propõe uma reflexão sobre o significado da existência, percebendo que a potencialidade do ser humano não pode mais se exprimir pelo uso do poder racional sobre o natural, mas pela retomada do racional nas suas motivações instintivas e espirituais, numa relação dinâmica entre os vários aspectos da personalidade. Uma visão de mundo em sua totalidade, como um modelo sistêmico que auxilia a compreensão do Homem como um ser que une a perspectiva consciente à inconsciente, o irracional ao racional.
Jung, em sua obra, descreveu amplamente como, nas culturas mais diversas, etapas do processo de individuação eram codificadas em símbolos com temáticas similares e estas representações do inconsciente coletivo repetidas em mitos, contos, tradições religiosas, tratados alquímicos e ritos de passagem de locais geograficamente distantes. Estas imagens recorrentes em toda a humanidade reaparecem em sonhos, desenhos, pinturas, esculturas e nos símbolos produzidos através da imaginação ativa e nas técnicas de visualização e meditação.
Essa abordagem trabalha com análise de sonhos, interpretação de desenhos, tudo o que se refere ao simbólico.
Atendimento Gratuito
As universidades que oferecem graduação em psicologia e a formação de psicólogo clínico proporcionam atendimento para a comunidade local, gratuitamente.
São cerca de 500 cursos distribuídos pelo Brasil que possuem esse serviço.

3 comentários:

  1. Bacana demais Valência, como sempre vc ajudando com suas postagens excepcionais! Agora é hora de compartilhar! Beijo!

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  2. Já falei que não precisa agradecer, né? Utilidade pública, minha doutora! rs

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